sábado, 9 de junho de 2012


Foto: António Bettencourt


Tão límpido e cálido é este mar
Que temo entrar nele
E perder-me no seu azul
Estendo as mãos
Apenas
E o olhar foge de mim
Paira no horizonte onde o céu
Perdido de amores
Se estende sobre as águas
E assim, nesse abraço
Não sabemos já
Onde termina o mar e o céu começa
Cá atrás fica a tormenta
O vulcão que um dia foi lava
Nas pedras negras testemunhas
Do fogo que ainda no peito lavra

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