domingo, 10 de junho de 2012



Eis-me aqui, na desespera dos caminhos, onde o autocarro dos dias se esqueceu de aportar… atiro com o olhar para o além vago e ele perde-se qual naufrago que perscruta o horizonte em busca da estrela escondida que lhe ensine o regresso.
E nada… nem sinal de ontem nem esperança de amanhã. Apenas e sempre este silêncio que me rasga as horas e me encurta os passos.
Vacilo na memória que me teima no engano… teço a minha teia feita de pequenos nadas e nas palavras não ditas, apenas desenhadas, embalo sonhos que se perdem sem que nunca tenham sido achados. Não digo adeus, não digo nada. Apenas espero… e é o nada também que me chega do…nada!

Sem comentários:

Enviar um comentário