segunda-feira, 25 de junho de 2012



Foram tantos os sonhos sonhados
Tantos os céus imaginados
Que hoje
Percorridos os caminhos
Calados os silêncios
Roubadas as estrelas
Nada mais resta
Senão a desesperança do mar
Da onda que enrola
E regressa
Sempre
Empurrada pelo vento
Sentindo-se nova
Quando mais não é que a repetição
Dos sorrisos partilhados
Dos olhos salgados
Pela distância da vida
Borboleta momentânea
De beleza fugidia
Destino
Sem destino
Sem flores
E sem silêncios

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