domingo, 15 de julho de 2012



Tenho saudades do tempo dos sorrisos em silêncios partilhados. Das palavras ditas mas mais ainda das adivinhadas. Daquela sintonia dos sentidos em que deslisava a alma preenchida. Tenho saudades de nós quando eramos nós. Agora és apenas tu… e eu! Dois mundos perdidos porque tu os lançaste ao vento… fica-nos o orgulho sem palavras que se perderam também. Em mim fica ainda a dor na esperança de que o tempo a venha matar. Mas o ontem ficou lá atrás. Sombrio e ainda tão próximo como a mágoa que resiste. Não te quero por tanto te querer. Não me quero porque me faço doer. Sem estrelas, queima-me o sol na pele da madrugada e o vento aperta-me o peito exangue… foi um adeus sem adeus. Uma porta que se fechou sem fechar. Um até nunca por dizer, calado na espera, sem esperança, de uma palavra… apenas!!!

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