sábado, 30 de novembro de 2013

Da raiva e da revolta

Ah!... como me cansa já este vento norte
Impiedoso
Que corta as carnes expostas ao frio

Como me cansam estes ferinos mandantes
Impiedosos
Que cortam as almas expostas ao medo

Se isto é de humana gente
Que manda a soberba cruel
Rasgar peitos que o vento
Não mais rasga que a pele

E aqui
No meu silêncio aquecido
Cresce-me uma raiva por dentro
Pede-me sangue e dor e revolta solta
E parto no silêncio vão
De não saber ainda que é de mim para onde
Vou
Apenas sei que me espera a luta
Da esperança que ainda não foi perdida
E arremesso a alma
O só que ainda resta e
Vou


Liama

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