domingo, 10 de junho de 2012


Espraia-se a solidão
No olhar distante onde navego
Fantasma de mim
Sinto no peito o vazio da espera
Onde o nada se enrola
Onda que assoma
Para logo fugir
Num orgasmo de sal
Que salpica o rosto do vento
Ah! Pudera eu ser apenas sombra
Madrugada sem sentido
Visitar-te em sonhos e em dor
Beijar-te o corpo adormecido
E deixar-te na alma a lágrima
Que a maré revolta me suspira
Nada mais peço à vida
Nada mais dela posso esperar
Foste quimera
Um leve despertar
Nada mais
Nada…

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